Toto Wolff comenta os problemas de desempenho da Mercedes

A Mercedes chegou aos Estados Unidos com seu pacote mais recente após a pausa de outono e, depois de um início promissor na classificação sprint, teve uma queda grande de desempenho. Depois de seu acidente na classificação daquele fim de semana, o piloto britânico não pôde mais usar o pacote mencionado acima. No México, correndo com as partes antigas da carroceria, ele também estava à frente de Lewis Hamilton.

O sete vezes campeão mundial conseguiu ultrapassar seu companheiro de equipe, mas o carro de Russell sofreu alguns danos após lutar com Oscar Piastri. "As turbulências podem ter desempenhado um papel importante e uma das aletas dianteiras principais entrou em colapso. Portanto, foi uma tremenda perda de desempenho, acho que em alta velocidade foram 20 pontos. Ele conseguiu contornar a situação muito bem, mas, obviamente, quanto mais os pneus são atingidos, mais o impacto no tempo da volta é exponencial. Então, como posso explicar a diferença de ritmo? Acho que no final da corrida difícil você viu que havia uma grande diferença", começou Wolff.

"Então, por dois motivos. Em primeiro lugar, acho que George pilotou muito bem durante todo o fim de semana. Por outro lado, pode haver algo no pacote de atualização que cause algo que não entendemos. Tivemos duas batidas fortes na mesma curva em Austin e tivemos uma batida no carro antigo também. Então esses carros estão tão no fio da navalha que será um experimento interessante no Brasil para ver se há uma instabilidade em alta velocidade ou um fator de baixa velocidade, então não acho que podemos simplesmente extrapolar que um é melhor que o outro", continuou o austríaco sobre as atualizações.

Acidentes recentes pioram a situação do teto orçamentário

Depois que George Russell se acidentou no COTA, ele também terminou o TL2 no muro, causando uma bandeira vermelha. Wolff explicou por que esses acidentes estão prejudicando sua equipe: "Isso é um tremendo golpe no limite de custo e provavelmente teremos que reduzir o que colocamos no carro. Portanto, teremos dois pacotes de atualização no Brasil, dois pisos, mas isso é basicamente, não há mais nada que possa vir. Temos certas limitações de peças em que precisamos ser criativos. Como estamos gerenciando isso? E certamente há um impacto em quantas peças de desenvolvimento podemos colocar no carro, porque a resposta é zero."